
Veja como o intercâmbio foi fundamental para a carreira da Engenheira Agrônoma Erica Rosa
Erica Rosa, 31 anos, mineira de São Lourenço, é Engenheira Agrônoma e trabalha há 5 anos em uma multinacional. Um dos fatores que possibilitou a conquista do emprego em uma importante empresa na sua área de formação foi o seu intercâmbio nos Estados Unidos. Veja mais sobre essa experiência!
Depois de se formar em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), Erica precisava achar uma forma de entrar no concorrido mercado de trabalho, e esse foi o principal motivo pelo qual decidiu fazer intercâmbio. Além, é claro, do aprimoramento da língua inglesa e a realização do sonho pessoal de vivenciar uma cultura diferente.
Motivada por seus objetivos, ela escolheu um programa de intercâmbio que não é o mais comum, como High School ou Estudo/trabalho. Ela optou pelo programa de Trainee de uma organização americana especializada em intercâmbio agrícola. Assim, teria a oportunidade completa para adquirir experiências, trabalhar na sua área no exterior, aprimorar o inglês e concorrer a vagas melhores quando voltasse ao Brasil.

A mineira, então, iniciou o processo do seu intercâmbio. Preencheu seu perfil, e de acordo com ele esperava uma vaga para trabalhar. Durante a espera, Erica foi se preparando em tudo. Com o inglês, por exemplo, que já estudava, passou a simular situações reais de comunicação. Financeiramente, economizou muito em tudo para pagar pela viagem, também com a ajuda da família. Tirou o visto, arrumou malas e outros detalhes.
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Então, em 2010, com 24 anos, a recém formada, na época, embarcou para Oakdale, no estado de Minnesota nos Estados Unidos para realizar o sonho de morar fora do país.

A sua vaga de trabalho pelo programa era em uma empresa que produz plantas de vaso e flores de corte em estufas (greenhouses). A intercambista realizava atividades como irrigação, remoção de ervas daninhas, adubação, transplante de mudas, carregamento, colheita, controles de temperatura, controle de pragas e doenças, controle de qualidade, corte, preparo para o transporte e venda.

Com essas funções, a profissional podia colocar alguns dos aprendizados da universidade em prática. Também convivia e trabalhava com pessoas do mundo todo e necessariamente só se comunicava em inglês, o que ajudava muito no aprendizado do idioma.
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Durante toda sua experiência, ela adquiriu muito vocabulário em inglês, teve aceso a facilidades/modernidades que nunca imaginou e conviveu com pessoas muito diferentes culturalmente. “Além disso, vivenciei o trabalho em equipe, aprendi a ser ágil, resiliente, tomar decisões rápidas e trabalhar sob pressão”, relembra.

No fim do intercâmbio, Erica usou o dinheiro que recebeu para viajar pela Costa Leste dos EUA, conhecendo Chicago, Pitsburgo, Filadélfia, Nova York, onde comemorou seu aniversário de 25 anos, e Washington com uma amiga colombiana, que tem contato até hoje.
E para que também pensa em fazer intercâmbio, a engenheira agrônoma dá alguns conselhos. “Tenha seu objetivo bem definido e foque para concretizar o que deseja, todo o resto que acontecer será somatório e inesquecível. Além disso, procure mergulhar na língua e na cultura do país onde você está para se desafiar”, ressalta.

Para Erica, o legado do seu intercâmbio foi totalmente satisfatório.
“Conquistei meu objetivo e trabalho em uma multinacional, mas principalmente tenho muitas experiências, histórias e memórias para passar para meu filho. E ter mostrado a mim mesma o tamanho da minha capacidade foi recompensador, pois eu vivia em uma cidade de três mil habitantes e sai sozinha para conhecer o mundo, com o apoio da minha família.”